terça-feira, 2 de janeiro de 2007

O Céu de Hermila


Confesso que quando fui à premiere de “O Céu de Suely” no Festival do Rio 2006, no Cine Palácio não conhecia a Hermila que viria dar vida a tal Suely no novo longa do diretor Karim Ainouz, o qual admiro seu trabalho pelo anterior “Madame Satã”. Durante a produção as fotos que eu via de Hermila, era daquela mulher, com o cabelo descolorido e descuidado. Durante a premiere, do lado de fora no corredor do cinema, uma bela moça com um vestido florido e com uma flor verde nos cabelos, posava para fotos, com todos que chegavam, e eu me perguntando que era? Na apresentação no palco do festival, quando Karim chamou ao palco Hermila Guedes e lá subiu a tal moça com o vestido Florido, fiquei impressionado, não conseguindo ligar a imagem da bela moça com a Suely do cabelo descolorido. Disputa de lugares no cine Palácio para pode ver o filme, até atriz global brigando por lugar, foi o que eu vi. E é sério. Assiti a projeção do segundo andar do cine, sentado no chão, mas valeu a pena, uma linguagem muito diferente do que eu esperava em comparação com o longa anterior de Karim. Não tão aplaudido quanto o que eu tinha assitido anteriormente “O Cheiro do Ralo” de Heitor Dhalia, O Céu de Suely, chegou a emocionar, inspirado em suas histórias familiares, segundo Karim, o filme fala da “volta pra casa” o êxodo invertido na vida de pessoas que busca a vida, as grandes capitais, como São Paulo, Rio Belo Horizonte, dependendo do local onde esteja, à volta sempre mais complicada, é o grande foco de Karim na vida da personagem que rifa seu corpo para conseguir dinheiro. Mas o foco aqui é a bela Hermila que arrebatou o premio de melhor atriz no Festival do Rio, ajudando o longa a ficar com o de melhor filme, e Karim levar o de melhor direção. Selecionada dentre várias meninas de todo o Brasil, Hermila já tinha participado de Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, numa pequena ponta, tantos frutos depois de O Céu de Suely, Hermila foi chamada pela TV Globo para interpretar uma das maiores cantoras da Música Nacional, a pimentinha Elis Regina num especial de fim de ano da emissora, acho que nunca ninguém a interpretou, um Louro que pode ser promissor para a carreira da jovem Hermila, que, diga-se de passagem, depois da caracterização, unida com a voz de sua filha Maria Rita, foi de impressionar com tamanha semelhança.

5 comentários:

Wanderley Teixeira disse...

Uma das minhas lamentações no ano que passou foi não ter dado uma conferida nesse novo trabalho do Karim,do qual confesso ser fã de Madame Satã...De quebra ainda não consegui ver o tal especial sobre Elis Regina com a Hermila.Dentre as péssimas produções do cinema nacional que vi esse ano parecia de fato uma excessão...

T. Rodrigues disse...

Esse filme deve ser realmente bom. Ouvi falar muito bem dele. Espero pelo DVD do mesmo!

Wanderley Teixeira disse...

Cara,Fernando...Estou vindo aqui para perguntar se vc permite q eu coloque um link de seu blog no meu...

Diário de Dois Cinéfilos disse...

Opa cara, sou novo por aqui, mas adorei o seu blog e como sou cinéfilo, nada mal como trocarmos experiencias. Ahh, coloquei o seu link no meu blog, se vc quiser q eu tire é só falar.


Até mais.

Rodrigo Mathias

Diário de Dois Cinéfilos disse...

Ahhh, já postei no blog os vencedores do PDC, passa lá pra ver como foi...

Valeu...

Até mais

Rodrigo Mathias